DIA D DA VACINAÇÃO CONTRA FEBRE AMARELA ACONTECE NESTE SÁBADO


A Campanha de Vacinação Preventiva contra o vírus da Febre Amarela vai começar em Pedro de Toledo! O Dia D da Campanha será no próximo sábado, dia 03 de Março, das 8:00 ás 17:00h. O PS Central, e todos os nossos Postos de Saúde atenderão toda a população da Cidade nesse dia D: - Vila Sorocabana - Vila Batista - Três Barras - Nóbrega (Período da Manhã) - Santa Rita (Período da Tarde) Veja quem não pode tomar: CRIANÇAS A sociedade Brasileira de Pediatria divulgou uma cartilha com os cuidados que os pais devem tomar na hora de vacinar os filhos. De acordo com o documento, o uso de doses fracionadas da vacina de febre amarela pode ser feito em crianças a partir de 2 anos, desde que não apresentem condições clínicas especiais. O pediatra Eduardo Troster explica que crianças acima de 9 meses já podem tomar a dose cheia da vacina, de 0,5ml. "Se ela tomar a dose cheia, vale para a vida toda, não precisa fazer reforço." Se a criança ainda não foi vacinada, ela não pode tomar a vacina da febre amarela junto com a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) nem com a tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela). O intervalo mínimo deve ser de 30 dias entre as vacinas. Crianças com menos de 9 meses não devem ser vacinadas contra a febre amarela. PACIENTES COM DOENÇAS CARDIOVASCULARES De acordo com o médico cardiologista Fábio Petri, quem tem algum tipo de doença cardiovascular precisa, antes de tomar a vacina, ter certeza de que o problema está controlado. “Há algumas situações em que a vacina deve ser avaliada com cautela em pessoas cardiopatas. Pessoas com cardiopatias que não estejam totalmente controladas, é preferível primeiro controlar a doença para então fazer a vacina. Com a doença controlada pode realizar sem contraindicações”, explica. PACIENTE COM DOENÇAS RENAIS A Sociedade Brasileira de Nefrologia recomenda que a vacina contra febre amarela em pacientes portadores de doença renal crônica, incluindo pacientes em diálise, seja avaliada com cautela. Deve ser considerado o risco da área em que o paciente vive, ou para onde irá viajar, e a situação de imunodepressão em que se encontra. GRÁVIDAS OU MULHERES QUE ESTÃO AMAMENTANDO Mulheres grávidas só podem tomar a vacina depois de uma rigorosa avaliação médica. Isso porque o vírus que está na vacina pode atingir o feto. De acordo com a médica ginecologista e obstetra Helena Cossich, o ideal é que grávidas não tomem a vacina, mesmo que morem em áreas de risco. Ela explica que "o ideal para essas pessoas, é usar roupas que protejam contra a picada de mosquitos e o uso do repelente. Especificamente para as grávidas, o ideal é o repelente Exposis ou qualquer outro de Icaridina". No caso das mulheres que estão amamentando, a médica explica que deve ser avaliado o risco-beneficio de acordo com o lugar onde mulher mora ou se ela terá de viajar. "Se for imprescindível a administração da vacina, o aleitamento deverá ser suspenso por 10 dias e o bebê deve receber aleitamento suplementar nesse período. É importante que a mulher continue ordenhando o leite para que a produção do mesmo não pare e ela volte a amamentar depois dos 10 dias pós-vacina". Mulheres que desejam engravidar devem tomar a vacina antes de começar a tentar ou antes de fazer o procedimento de inseminação artificial. TRANSPLANTADOS E DOADORES DE SANGUE OU ORGÃOS Pacientes que passaram por algum tipo de transplante não devem tomar a vacina por uma questão de segurança. A vacina é feita com microorganismos vivos e pessoas transplantadas costumam ter o sistema imunológico não tão fortalecido. Por isso, podem apresentar maior risco ao desenvolvimento de doenças e efeitos colaterais. O ideal é que a vacina seja feita antes do transplante. Quem é doador de sangue deve tomar a vacina antes de fazer a doação. Quem já tomou a vacina, deve esperar quatro semanas para voltar a doar sangue. PESSOAS COM MAIS DE 60 ANOS Pessoas que estão acima dos 60 anos costumam ter imunidade mais baixa. Como explica a médica pós-graduada em geriatria Thaís Bertholini, "os idosos apresentam um declínio da sua função imunológica que chamamos de imunosenescência e, por isso, ficam mais expostos aos efeitos colaterais da vacina". A médica sugere que seja levado em consideração a relação risco x benefício da vacinação e que seja feita uma avaliação individualizada por profissional capacitado. Esse médico vai fazer uma avaliação clínica e da capacidade funcional do paciente: "Devemos levar em consideração a presença de comorbidades, que são doenças que o paciente já tem ou teve, principalmente diabetes, doença pulmonar obstrutiva crônica, asma, cânceres, reumatismo, artrite e HIV/AIDS - que por si só já alteram a função imunológica". PESSOAS COM SISTEMA IMUNOLÓGICO DEPRIMIDO Não há risco na vacinação de pessoas saudáveis e com o sistema imunológico normal. Mas em pessoas com o sistema imunológico deprimido, como a vacina tem o vírus vivo atenuado, pode ocorrer efeitos colaterais graves. De acordo com o médico infectologista Moacir Jucá, "a vacina é contraindicada em pacientes com imunossupressão grave de qualquer natureza: imunodeficiência devido ao câncer ou ao tratamento, a quimioterapia, pacientes com infecção pelo HIV com a imunidade baixa, pacientes em uso de drogas que diminuem a imunidade, pacientes transplantados, pacientes com lúpus, gestantes. Também é contraindicada em quem tem alergia a ovo." PACIENTES QUE FAZEM TRATAMENTO COM CORTICOIDE Os corticóides, também conhecidos como cortisona, cortisol ou corticoesteroides, são um tipo de medicamento feitos a partir de um hormônio produzido pelas glândulas suprarrenais. Eles têm efeito anti-inflamatório e costumam ser usados no tratamento de problemas como asma, alergias, lúpus, reumatismo e artrite. Esse tipo de tratamento pode alterar a função imunológica porque suprime a imunidade. Por isso estas pessoas podem ficar mais suscetíveis aos efeitos colaterais da vacina. PACIENTES COM HIV O paciente que tem o vírus HIV no organismo, mas tem a carga vital indetectável e a contagem de CD4 alta pode tomar a vacina, caso esteja sob risco de exposição. De acordo com a médica infectologista do Instituto da Criança, Heloísa Helena de Souza Marques, "se o paciente estiver com o CD4, que mede a imunidade celular, muito baixo, a recomendação é evitar lugares que sejam considerados de risco, que use repelente e roupas de manga comprida. Mas o mais importante é procurar um médico e fazer uma avaliação". PESSOAS COM ALERGIA A OVO E GELATINA BOVINA Pessoas com alergia a ovo podem tomar a vacina contra a febre amarela se o histórico não for de reação grave. Nesse caso, o melhor é tomar a vacina junto com um médico e ficar em observação por 30 minutos. Se existir um histórico de reação grave, o paciente deve fazer alguns testes cutâneos. Se o resultado for positivo, a indicação é se vacinar com a dose fracionada, na presença de um alergista. Esses cuidados são necessários porque a vacina é cultivada em ovos embrionados de galinha. Quem explica é o médico alergista e imunologista Eduardo Longen: "Com isto a dose pode conter quantidades residuais de proteína ovoalbumina do ovo. Pacientes alérgicos a ovo podem apresentar reações desde leves urticárias na pele até anafilaxia, que é uma reação alérgica grave com risco à vida. O risco é pequeno com estudos mostrando 0,8 a 1,8 casos por 100.000 doses aplicadas, mas existe". Para maiores informações sobre a vacina, procure o Posto de Atendimento mais próximo da sua residência. Vamos todos participar e manter nossa Cidade com índice zero da doença. Pedro de Toledo contra a Febre Amarela, Realização Departamento de Saúde de Pedro de Toledo PEDRO DE TOLEDO VIVENDO UMA NOVA HISTÓRIA... #PEDRODETOLEDO #UMANOVAHISTORIA COMUNICAÇÃO PREFEITURA MUNICIPAL DE PEDRO DE TOLEDO


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